Confira orientações para a prova discursiva do CPNU 2
A segunda fase do Concurso Público Nacional Unificado 2 (CPNU 2) será um passo decisivo para quem busca emprego público no governo federal. No dia 7 de dezembro de 2025, mais de 42 mil candidatos farão a prova discursiva, etapa que pode definir a classificação final em um dos maiores concursos já realizados no país.
Por isso, é essencial ficar atento às regras do edital, aos horários, ao Cartão de Confirmação de Inscrição e aos critérios de correção definidos pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e pela Fundação Getulio Vargas (FGV), banca responsável pela seleção.
Prova discursiva do CPNU 2 será em 7 de dezembro
O MGI publicou o edital de convocação para a prova discursiva da segunda edição do CPNU 2, convocando 42.499 candidatos aprovados na prova objetiva para a nova etapa, marcada para 7 de dezembro de 2025.
Essa fase será realizada no período da tarde, em cidades escolhidas pelos candidatos no momento da inscrição. A lista completa de convocados está disponível no próprio edital, divulgado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e acessível pelos canais oficiais da FGV.
Horários, portões e Cartão de Confirmação
De acordo com o edital e as orientações do governo federal, os horários da prova discursiva do concurso seguem a seguinte divisão:
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Cargos de nível superior: das 13h às 16h (horário de Brasília);
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Cargos de nível intermediário (nível médio): das 13h às 15h (horário de Brasília);
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Fechamento dos portões: às 12h30, também no horário oficial de Brasília.
Os locais de prova serão informados no Cartão de Confirmação de Inscrição, que ficará disponível no site da FGV em data provável de 1º de dezembro.
Em nenhuma hipótese haverá entrada de candidatos após o fechamento dos portões, o que torna ainda mais importante o planejamento do deslocamento, sobretudo em grandes centros urbanos, como Rio de Janeiro, São Paulo e demais capitais, onde o trânsito pode impactar o horário de chegada.
Como será a prova discursiva para nível superior
Para os cargos de nível superior, a prova discursiva será composta por duas questões, cada uma valendo 22,5 pontos, totalizando 45 pontos.
Essas questões abordarão conteúdos específicos do bloco temático escolhido pelo candidato no momento da inscrição no concurso público, cobrando a capacidade de articular conceitos, dados e argumentos de forma clara e fundamentada, em diálogo com o programa do edital.
Como será a prova discursiva para nível intermediário
Já para os cargos de nível intermediário, a etapa discursiva será uma redação dissertativo-argumentativa, com valor total de 30 pontos.
O texto deverá seguir o modelo clássico de introdução, desenvolvimento e conclusão, respeitando o tema proposto pela banca e demonstrando domínio da língua portuguesa e capacidade de argumentação, competências fundamentais para quem deseja atuar em funções técnicas do serviço público federal.
Tamanho do texto e critérios de correção
Em ambos os níveis, os textos da prova discursiva do CPNU 2 devem ter até 30 linhas. A correção seguirá critérios objetivos, divididos em dois grandes eixos:
Conhecimentos específicos
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Para nível superior, essa dimensão corresponde a 50% da nota;
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Serão avaliados:
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compreensão e desenvolvimento adequado do tema;
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pertinência em relação ao assunto proposto;
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atendimento aos tópicos solicitados no enunciado;
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uso correto de conceitos, técnicas e práticas da área de atuação do cargo.
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Domínio da Língua Portuguesa
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Para nível superior, responde pelos outros 50% da nota;
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Para nível intermediário, representa 100% da pontuação;
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A banca observará:
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uso da norma culta da língua;
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correção ortográfica e gramatical;
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estruturação do texto em introdução, desenvolvimento e conclusão;
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coerência e coesão na organização das ideias.
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Dessa forma, candidatos que já vêm estudando o conteúdo programático precisam, agora, alinhar a preparação à prática de escrita, simulando questões discursivas e redações dentro do limite de linhas e do tempo de prova.
Regras de aplicação, escrita e segurança
A prova discursiva deverá ser escrita à mão, com caneta esferográfica azul ou preta, conforme orientação oficial. Apenas o texto transcrito na folha definitiva será considerado para correção, o que exige atenção redobrada ao passar a versão final.
Além disso, as regras de segurança da seleção pública serão rigorosas. Serão eliminados candidatos que:
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não comparecerem à prova;
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obtiverem nota zero na avaliação discursiva;
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descumprirem normas de segurança, inclusive quanto ao porte de aparelhos eletrônicos;
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assinarem ou incluírem qualquer forma de identificação na folha de textos definitivos.
Por isso, é fundamental revisar o edital, conferir o que pode ou não ser levado para a sala, organizar documentos com antecedência e evitar qualquer conduta que possa ser interpretada como tentativa de burlar as regras do concurso.
Resultado da prova discursiva e prazos de recurso
O resultado preliminar da prova discursiva do CPNU 2 e o espelho de correção estão previstos para serem divulgados em janeiro, no site oficial da FGV.
Após a publicação, será possível interpor recurso contra o resultado preliminar, no prazo de dois dias úteis, contados a partir do primeiro dia útil após a divulgação. Todo o procedimento será feito exclusivamente on-line, pela página do Concurso Público Nacional Unificado.
Esse momento pode ser decisivo para quem busca melhorar a classificação e alcançar uma das vagas em disputa, sobretudo em carreiras mais concorridas do governo federal.