O estado do Rio de Janeiro registrou saldo de 17,9 mil empregos com carteira assinada em setembro de 2023, o terceiro maior de todo o país, atrás apenas de São Paulo e Pernambuco.
Foram 126,8 mil admissões e 108,8 mil demissões no período. Os dados do Novo Caged foram divulgados nesta segunda-feira, 30 de outubro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Nos primeiros nove meses de 2023, o saldo no estado é de 123 mil vagas formais no estado. Levando em conta os últimos 12 meses, a variação é de 144,5 mil vagas.
Em setembro, o município do Rio de Janeiro foi o responsável pelo maior saldo de geração de empregos no estado. Houve 8,4 mil vagas, resultado de 64,3 mil admissões e 55,9 mil demissões. O estoque total de pessoas com carteira assinada chegou a 1,8 milhão de empregos formais na capital fluminense.
Os outros quatro municípios que integram os cinco maiores saldos de empregos gerados no Rio de Janeiro, em setembro, são Macuco (1.594), Niterói (1.582), Macaé (1.130) e Duque de Caxias (1.084).
Levando em conta os cinco setores analisados pelo Novo Caged, o Rio de Janeiro teve saldo positivo em quatro. Foram 8.475 vagas no setor de Serviços, 3.822 no Comércio, 3.386 na Construção e 2.360 na Indústria. O único setor com variação negativa foi o da Agropecuária (-45).
1,59 MILHÃO — Nos primeiros nove meses de 2023, um total de 1,59 milhão de brasileiros entraram no mercado formal de trabalho. De janeiro a setembro, houve 17,8 milhões de admissões e 16,2 milhões de desligamentos, segundo o Novo Caged.
“Boa notícia. Nosso compromisso sempre foi com a geração de novos empregos, para que as pessoas possam viver de forma digna com suas famílias”, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seu perfil na rede social X.
Em setembro, assim como em todos os meses do ano, houve expansão no número de pessoas com carteira de trabalho assinada e o saldo foi de 211.764 postos de trabalho — resultado de 1.917.057 admissões e de 1.705.293 desligamentos. Nos últimos 12 meses (outubro/2022 a setembro/2023), o acumulado é de 1,4 milhão de empregos, decorrente de 22,8 milhões de admissões e de 21,4 milhões de desligamentos.
Em setembro, o saldo foi positivo nas cinco regiões e nas 27 unidades da Federação. No Sudeste, a variação positiva foi de 82.350 vagas formais, seguido pelo Nordeste, com 75.108, pelo Sul (22.330), o Norte (16.850) e o Centro-Oeste (14.793).
MAIOR ESTOQUE — O estoque, ou seja, a quantidade total de pessoas com carteira assinada atualmente trabalhando, chegou ao patamar de 44 milhões em setembro de 2023, o maior já registrado na história do país, com variação de 0,48% em relação a agosto.
A variação positiva do emprego formal foi registrada nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas: Serviços (+98.206 postos); Comércio (+43.465 postos); Indústria (+31.086 postos), principalmente na Indústria de Transformação (+28.077 postos); Construção (+28.359 postos); e Agropecuária (+5.126 postos).
No mês, o saldo foi positivo para mulheres (+83.096) e para homens (+128.668). No que se refere à População com Deficiência (PCD), identificou-se saldo positivo de (+1.590) postos de trabalho. O emprego foi positivo para pardos (+145.519), brancos (+49.451), pretos (+20.004), amarelos (+2.642) e indígenas (+232).
SALÁRIOS — O salário médio real de admissão em setembro foi de R$ 2.032,07, apresentando estabilidade com variação negativa de R$ 8,07 em comparação com o valor corrigido de agosto (R$ 2.040,14). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 13,92.